quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Romeu e Julieta segundo o feminismo

Fonte

 
Phyllida Lloyd, directora de cinema inglesa e responsável por filmes tais como Mamma Mia! e The Iron Lady, voltou a ser notícia depois de se queixar que as peças de Shakespeare têm mais papéis masculinos do que femininos.

A sua solução passa por aceitar este facto como algo imutável (uma vez que o autor da peça já morreu), e seguir tranquilamente com a sua vida sugerir que a União Europeia  aprove leis que forcem as companhias de teatro a empregar exactamente o mesmo número de homens e mulheres, o que exige um casting para os papéis "cego ao género" (isto é, o sexo dos actores não seria levado em conta para o casting, o que pode causar que a personagem de Romeu seja desempenhada por uma mulher, e a de Julieta por um homem):

Provavelmente a União Europeia legislará sobre isto brevemente . . . Acredito que alguém envergonhará as companhias de teatro. 
Deveria ser dito apenas que eles têm que ter uma propagação de emprego 50/50, e decidir mais tarde como fazer os papéis. Se isso significa um casting "gender-blind", alguns só com mulheres, outros só com homens, isto não é ciência espacial, e acho que eles poderiam-se divertir.
Sem surpresa alguma, Phyllida é uma lésbica, o que explica parcialmente o seu entusiasmo em distorcer os géneros no teatro. Mas as suas exigências estão de acordo com a ideia esquerdista de que o nosso sexo, como qualidade pré-determinada, deveria tornar-se irrelevante.

Isto leva-nos a Virginia Valian, académica americana; ela defende que as mulheres são impedidas de avançar mais na sua vida devido às suas qualidades femininas (especialmente as tendências maternais), mas aceita que tais qualidades têm algumas bases na Biologia. 
 
Qual é a sua solução, então? Ela acredita que, apesar de estar alicerçado na Biologia, o nosso sexo pode mesmo assim tornar-se irrelevante. O que nós temos que fazer, diz ela, é lutar contra o nosso sexo biológico da mesma forma que lutamos contra uma doença biológica.
Não aceitamos a Biologia como algo final. . . . Tomamos vacinas, somos inoculados, e somos medicados. . . . Proponho que adoptemos a mesma atitude em relação às nossas diferenças sexuais.
Ela não celebra as diferenças sexuais biológicas; ela quer erradicá-las como se elas fossem uma doença.  Note-se também a queixa comum de que a feminidade é um "destino biológico" (em vez de auto-criada).

Finalmente, a citação de Valian vem dum artigo de Christina Hoff Sommers que vale a pena ler. Nele discutem-se os esforços que a Suécia está a levar a cabo como forma de dissolver as distinções sexuais - incluindo a leitura que é feita nas escolas primárias de Estocolmo.
Contos de fadas clássicos como Cinderella e A Branca de Neve foram substituídos por contos de duas girafas do sexo masculino que tomam conta de ovos de crocodilo abandonados.
* * * * * * *
Como é normal, o feminismo avança com a sua agenda 1) impondo leis sobre toda a sociedade, e 2) usando o "shamming" como forma de condicionar quem quer que resista.

Outra coisa que deve ser problemática para as feministas é saber que algumas das suas líderes consideram as naturais características femininas como algo que atrasa o "avanço" das mulheres. (Por "avanço" das mulheres entenda-se "avanço das mulheres segundo o feminismo") Ou seja, ser mulher é mau para o feminismo; o bom é ser homem (?).

Com uma mentalidade destas, não é de surpreender que o feminismo seja controlado por lésbicas.





11 comentários:

  1. Eu sinceramente já estou esgotada desta reivindicação descabida de tudo ser meio a meio. Que coisa!

    O que atrasa o avanço da mulher é justamente forçá-la ir contra a sua natureza.
    Onde já se viu!

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    1. Imagino filmes como "Gladiador", "Spartacus", filmes de guerra, etc.

      Vão ter que acabar com esses filmes ou "criar" batalhões e legiões femininas para suprirem a diferença. Patético (principalmente em termos de fidelidade histórica)!

      É melhor ficar longe dos teatros, cinemas e TVs: a misandria e o marxismo rolam soltos (instigação a conflitos entre sexos, raças, classes sociais, etc).

      Ah, também sou a favor de dividir as contas.

      O feminismo encheu o mercado de trabalho de mulheres e estou ganhando 1/4 (isso mesmo, um quarto!) daquilo que ganhava há cerca de 25 anos atrás.

      Como assim? Seu dinheiro é seu e meu dinheiro é nosso? Ah, as feministas querem direitos iguais, mas ninguém falou em deveres iguais, desculpas!

      Só não quero pagar metade de gastos fúteis com roupas, maquiagens, sapatos, bolsas, perfumes, etc.: isso é só para arrancar a inveja das "amigas" e as cantadas dos conquistadores de calçada.

      Maridos não precisam de esposas super-produzidas.

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    2. Oi Anacoreta, tudo bem?
      Estava com saudade de comentar com vocês ;)

      Estes filmes que citou são maravilhosos; eu adoro e não perco um!

      Viu a que ponto chegamos? Umas doidas que não tem mais o que fazer ficam inventando em colocar tudo meio a meio > na questão de número de mulheres para se igualarem aos homens em tudo quanto é sítio. Acho que chega disso, né? Foi isso que quis dizer acima quanto ao meio a meio.

      Eu também sou a favor de dividir as contas, aliás, eu nunca dividi.. sempre paguei sozinha mesmo. A gente sempre sente prazer em agradar a pessoa que amamos ou até mesmo aquelas que simplesmente gostamos.

      Eu lamento muito por tudo que tem acontecido quanto as consequências do feminismo. Lamento mesmo por esta questão financeira... não concordo e nunca concordei com isso.

      Quando é um casal o dinheiro dos dois é nosso! Mas sei que as mulheres não tratam as coisas assim. Sinto vergonha alheia por esse egoísmo e falta de respeito. Nos dias atuais tudo precisa ser reformulado, se elas impõe os direitos iguais, tem mesmo que ser para TUDO!

      É válido cada um reservar um valor para se cuidar sem excessos. A mega produção pode ser dispensada quando a beleza natural é melhor tratada e resulta bem mais, não é mesmo? Limpar a casa com vigor dá imenso resultado.

      APOIADO! ;)




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    3. Eu pagaria a conta toda com prazer. Um rosto feliz por receber uma oferta (um jantar, um presente, uma gentileza) é uma grande recompensa.

      A beleza não põe a mesa, só abre o apetite. Mas o que garante a permanência é uma personalidade agradável - já viu que pessoas feias ficam bonitas de tão simpáticas que são? E pessoas bonitas, que ficam feias de tão desagradáveis?

      Se as feministas cultivassem melhor sua feminilidade, não precisariam de excessos de enfeites, que não enganam as pessoas um pouco mais experientes.

      O encanto pessoal de uma pessoa delicada é cativante.

      Não há força que não se curve docilmente diante da amabilidade. Não há fraqueza que não se insurja como um leão contra a arrogância.

      Cuidar é sempre bom; o exagero é vaidade, pura vaidade. Precisamos de menos mulheres vaidosas e de mais mulheres que cuidam (de si e dos outros).

      Qualquer homem com um pouco de senso pensa o que está sendo disfarçado por trás de tanta produção...

      O cuidado é a palavra. Cuidado, cuidado, cuidado...

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    4. Anacoreta,

      Isso mesmo, a expressão de quem gostamos é uma grande recompensa... mas só para aqueles que sabem o que realmente importa, como nós.

      Sim. Já percebi pessoas feias que ficaram lindas e pessoas lindas que ficaram horríveis como citou.

      As feministas não querem e não tem como cultivar a feminilidade porque querem ser como os Homens...

      Quanto ao restante estas certíssimo!




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    5. "Gladiadora" seria de mais pra mim kkk
      Até porque seria impossível ela levantar todas as ferramentas de combate.

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  2. Nem tanto, dividir as contas é uma ótima ideia

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  3. Se o "machismo", como elas dizem, resulta na desvalorização social da condição feminina, então não há ninguém mais machista do que esta feminista chamada Virginia Valian. Ela, definitivamente, comparou a natureza biológica feminina a uma doença. Felizmente eu tenho uma boa mãe e, em decorrência, não considero coerente a afirmação dela. Mas até sei que, provavelmente, tanto homens quanto mulheres herderam de tempos imemoriais inclinações biológicas nocivas para nosso modelo civilizacional de hoje, as quais algum dia foram importantes à espécie em períodos ancestrais e perigosos. Porém, (só) algumas destas características agora não são interessantes, ainda mais quando pensamos em uma sociedade justa, ética e colaborativa. E talvez este seja o ponto fulcral para onde os esforços da filosofia, religião, psicologia, educação e valorização da instituição famíliar devam focar.

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  4. Será que estas mulheres não tem mais o que fazer?

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  5. Sandro comenta:
    Alguém mais aqui notou que os gays não tem raiva de mulher e as lésbicas simplesmente odeiam e tem asco dos homens? Eu aposto um café que essas mulheres novas que mostram os seios e esperneiam em tudo quanto é canto são em 90% lésbicas. É só dar uma analisada nas fotos e a gente percebe. Como eu havia dito em outro comentário, se uma feminista heterossexual já odeia o homem imaginem uma feminista lésbica. Simplesmente não há diálogo com elas. As coisas vão ter que ser na "marra".

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    1. Não consigo vê-las de outro modo. Para mim, as feministas são mesmo 100% lésbicas ou com tendências...

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