domingo, 13 de setembro de 2015

Desenterrando as Raízes Marxistas do Politicamente Correcto

Por William S. Lind

O Politicamente Correcto é SIDA intelectual; tudo o que ele toca adoece e eventualmente morre. Nas universidades Americanas, o Politicamente Correcto tem diminuído a liberdade de expressão, deformado o currículo escolar, politizado as avaliações, e substituído a integridade intelectual pela sloganização insípida.

Em todas as salas de aulas os professores disponibilizam discursos ideológicos, que os estudantes são obrigados a regurgitar como forma de obter a nota: o vómito regressa para o cão. Estes lugares - e eles são imensos - já não são universidades, mas Coreias do Norte em tamanho pequeno e cobertas por heras.

O que é exactamente o Politicamente Correcto? As pessoas "Politicamente Correctas" da tua universidade não querem mesmo nada que saibas a resposta a essa pergunta. E porquê? Porque o Politicamente Correcto nada mais é que o Marxismo traduzido de termos económicos para termos culturais.

Os paralelos são óbvios.

Primeiro, tanto o clássico Marxismo económico como o Marxismo Cultural, que é o Politicamente Correcto, são ideologias totalitárias. Ambas insistem em "verdades" que são contrárias à natureza e à experiência humana. Ao contrário do que defende o Marxismo económico, não existe uma "sociedade sem classes" e os incentivos económicos são importantes.

Ao contrário do que defende o Politicamente Correcto, os homens e as mulheres são diferentes, tal como são diferentes os seus papéis dentro da sociedade; as raças e os grupos étnicos têm características específicas e o homossexualismo é anormal.

Visto que a única forma das pessoas aceitarem as "verdades" dos ideólogos é à força, é mesmo isso que vai acontecer - e com todo o poder do Estado, se por acaso os Marxistas de qualquer facção conseguir controlá-lo.

O segundo paralelo é que tanto o Marxismo clássico como o Marxismo Cultural têm explicações de factor-único para a História. O Marxismo clássico alega que toda a História foi determinada pela posse dos meios de produção. Os Marxistas Politicamente correctos dizem que a História é explicada a partir dos grupos - definidos pelo sexo, raça, e normalidade ou anormalidade sexual - que têm o poder sobre os outros grupos.

O terceiro paralelo é que ambas as variedades do Marxismo declaram à priori certos grupos como virtuosos e outros como malignos, independentemente do comportamento real dos indivíduos. Logo, o Marxismo económico definiu os trabalhadores e os camponeses como "bons" e a classe média como "maligna", e o Marxismo Cultural definiu os Negros, os Hispânicos, as mulheres Feministas, os homossexuais, e algumas outras minorias, de virtuosos e  os homens brancos como  malignos. O Politicamente Correcto não reconhece a existência de mulheres não-Feministas e classifica os Negros que rejeitam a sua ideologia de "Brancos".

O quarto paralelo encontra-se nos recursos: a expropriação. Os Marxistas económicos expropriaram as posses da classe média e da classe alta, e entregaram-nas ao Estado. Os Marxistas Culturais, tanto nas universidades como nos governos, colocam em acção penalizações sobre os homens Brancos e conferem privilégios aos grupos que eles favorecem. A Acção Afirmativa é um exemplo deste tipo de expropriação.

Finalmente, ambos os tipos de Marxismo empregam um método de análise que garante a veracidade da sua ideologia em todas as situações. Para os Marxistas clássicos o método é economia Marxista. Para os Marxistas Culturais, o método é a desconstrução linguística, que remove todo o significado dos "textos" e posteriormente insere um novo significado.

Duma forma ou outra, o texto ilustra a opressão das mulheres, nos Negros, dos homossexuais, etc - por parte dos homens Brancos e da Civilização Ocidental. O significado intencionado pelo autor é irrelevante.

Estes paralelos não são uma coincidência. Eles existem porque o Marxismo Cultural do Politicamente Correcto verdadeiramente deriva do Marxismo económico clássico, largamente através do trabalho da Escola de Frankfurt.

Depois da Primeira Grande Guerra, os Marxistas Europeus enfrentaram uma questão difícil: porque é que o proletariado de toda a Europa não se levantou numa revolução e não estabeleceu uma nova ordem Marxista tal como a sua teoria disse que aconteceria? Dois proeminentes pensadores Marxistas - Antonio Gramsci na Itália e Georg Lukacs na Hungria - chegaram a uma resposta; a cultura Ocidental.

A cultura Ocidental havia cegado os trabalhadores de tal forma que eles não conseguiam agir segundo os seus verdadeiros interesses de "classe". Logo, antes do socialismo chegar ao poder, a cultura Ocidental tinha que ser destruída. Em 1919 Lukacs colocou a questão desta forma:

Quem é que nos salvará da civilização Ocidental?

Como Vice-comissário para a Cultura no governo Bolchevique de Bela Kun (Hungria) durante esse ano, a primeira coisa que ele fez foi introduzir a educação sexual nas escolas da Hungria.

Em 1923, Lukacs e um grupo de intelectuais Marxistas Alemães fundaram um "grupo de reflexão" que tinha como propósito traduzir o Marxismo da economia para termos culturais: o Instituto de Pesquisa Social n Universidade de Frankfurt. O Instituto rapidamente passou a ser conhecido como a Escola de Frankfurt. Em 1933, quando a Nacional Socialista chegou ao poder na Alemanha, a Escola de Frankfurt mudou-se para New York City.

Foi lá que figuras-chave - Theodor Adano, Erich Fromm e Wilhelm Reich - desenvolveram a "teoria crítica", um cruzamento entre Marx e Freud que classificou os componentes principais da cultura Ocidental de 'preconceito', isto é, uma doença psicológica. Os "teóricos críticos" alegam que para se eliminar o "preconceito", o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional "patriarcal" têm que ser todos destruídos.

A ligação entre a Escola de Frankfurt e a rebelião estudantil dos anos 60 foi feita principalmente através dum elemento chave da Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse - o homem que nos anos 60 cunhou a frase "Make love, not war." O livro de Marcuse com o título de "Eros e Civilização" alegou que as ferramentas com as quais destruir a cultura Ocidnetal eram, com efeito, o sexo, as drogas e o rock 'n roll.

Ele popularizou as ideias da Escola de Frankfurt de forma que os radicais estudantis dos anos 60 pudessem entender e absorver, e hoje sabemos a consequência do seu trabalho: Politicamente Correcto.

Portanto, este é segredo do Politicamente Correcto: ele é Marxismo, Marxismo traduzido da economia para a cultura. Todos nós sabemos o que o Marxismo económico fez na União Soviética. Será que iremos permitir que o Marxismo Cultural faça o mesmo com os Estados Unidos? 





1 comentário:

  1. O politicamente correcto é na prática uma forma de social-fascismo pois impede as ideias(contrárias ao "normal" estabelecido)de se expressarem.

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