quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Falsa Bandeira de Paris

Por Jay Dyer

O que foi que realmente aconteceu em Paris? Numerosos padrões já listados na minha análise inicial, bem como outros padrões que estão de acordo com falsas bandeiras, não só se tornaram aparentes no tiroteio de Paris, como também no incidente da tomada de reféns. Também aparentes são os resultados previsíveis que se seguem a estes eventos. Já vimos tudo o que se segue:

1. Período de excitação e preparação, e posterior promoção, por parte dos principais meios de comunicação em massa, com letreiros prontos como forma de chamar a atenção global para o evento.

2. Vídeos e detalhes duvidosos em torno do evento, bem como aumento das iniciativas em torno da segurança depois do mesmo

3. Treino militar por parte dos autores do evento, ao mesmo tempo que suspeitos de "terror" com ligações profundas com o Estado e registos criminais ficam livres.

4. Uma falsa dialéctica da esquerda contra o radicalismo a polarizar o consumo público da propaganda.

5. A vida de investigadores e de pessoas-chaves do evento acaba em "suicídio".

6. Os meios de comunicação rapidamente apontam os seus dedos a ingénuos com IQ baixo com base no aparecimento mágico de bilhetes de identidade.

7. Mais financiamento para a militarização, para a vigilância e para o estado-policia, com os meios de comunicação a repassar ad nauseaum eventos de terror do passado.

Webster Tarpley explica o propósito do terror sintético no seu livro 9/11 Synthetic Terror: Made in the USA:

O terrorismo tem, portanto, ficado conhecido como forma de controle social. Parte da oligarquia dos Estados Unidos encontra-se actualmente quase eufórica com o aparentemente infindável panorama de possibilidades da exploração do terrorismo que eles acreditam ter à sua frente.

Mas actualmente há espaço aberto para se construir uma ordem social e estatal com base no terrorismo. (Synthetic Terror, página 88).

Estão, portanto, os recentes eventos de Paris de acordo com este critério? Sim, eles estão.

1. A CNN já se encontrava no local - com o programa 360 de Anderson Cooper a emitir ao vivo do local - ao mesmo tempo que os média e a segurança Francesa (como é normal) já haviam estado a fomentar novas medidas.

2. Os vídeos e os detalhes do tiroteio de Paris não fazem sentido visto que os vídeos têm muitas discrepâncias que têm que ser levadas em conta, tais como a ausência de sangue (...), ao mesmo tempo que a namorada femme fatale de Couliabily havia sido convenientemente removida do cenário, tal como Patrick Henningsen me disse antes de ter sido reportado que ela havia "fugido para a Síria".

3. Diz-se que os atiradores não só tinham treino militar, como também contactos com células terroristas e com Anwar al-Awlaki (considerado por muitos "agente duplo" da CIA), um conhecido activo dos serviços secretos do Ocidente.

Diz-se também que eles buscavam vingança pela condenação de Rachid Ramda por parte do RER em 1995, como também que eles haviam regressado de treino que havia recebido na Síria, onde os governos Franceses, Ingleses e Americanos estiveram a armar e a treinar o grupo afiliado com a Al-Qaeda com o nome de "Free Syrian Army". Em 2009 Coulibaly encontrou-se com o - então - Presidente Francês Nicholas Sarkozy procurando um emprego.

4. O furor mediático encontra-se na sua máxima força, polarizando o globo para dentro duma falsa dialéctica de 1) ou se estar com Charlie, 2) ou se estar do lado dos terroristas. É impossível não lembrar as famosas palavras de Bush, fomentadoras de medo, onde ele disse "Ou vocês estão do nosso lado, ou vocês estão do lado dos terroristas", como se só existissem sempre apenas duas opções na vida: dum lado a "liberdade" e a sátira provocadora, do outro o islamismo radical.

5. Um investigador-chave dos incidentes foi encontrado morto por - sim, adivinharam- "suicídio". Elementos importantes do evento do 11 de Setembro também apareceram mortos, e membros da estrutura de poder que investigaram as coisas de forma demasiado profunda, desaparecem.

6. Pouco depois do tiroteio, Kouachi supostamente deixou o seu bilhete de identidade no seu carro. Isto não só coloca em causa a sua suposta perícia e o seu alegado treino táctico, como é algo que é faz lembrar o passaporte do sequestrador do 11 de Setembro. O que é mais provável é que eles tivessem um treinador inteligente, provavelmente a femme fatale que desapareceu da narrativa ao mesmo tempo que os dispensáveis jihadistas eram enganados.

7. Na sequência dos eventos, a liberdade de expressão e a monitorização da internet passaram a ser palavras do momento, com o establishment Atlanticista a cantar em harmonia com a narrativa do 11 de Setembro de ser necessária uma maior segurança, uma maior vigilância, mais policias, e uma maior aplicação de medidas duras (quanto mais dinheiro eles tiverem, mais eventos terroristas irão ocorrer) - não aos jihadistas que operam livremente com o conhecimento do Estado, mas a todos os cidadãos.

Como se pode ver, o terrorismo é um ataque psicológico ao público, e o terror assimétrico solitário e isolado, é extremamente raro. O que não é raro é o terror de falsas bandeiras financiado pelo Estado ou por entidades privadas.

No rastro deste evento, o "11 de Setembro" de Paris causou a mesma resposta que observamos após o 11 de Setembro. Podemos esperar o recrutamento de mais radicais idiotas à medida que a "jihad" está a ser cuidadosamente comercializada (por parte dos meios de comunicação mainstream como a CNN) a uma nova colheita the pessoas ingénuas, hipsters, e rappers.

Este ponto de venda de engenharia social e de Relações Públicas que fomenta uma falsa atitude anti-establishment é algo que parece ter sido preparado pelos Ocidentais, e pelos serviços secretos, e pelos seus suseranos que fazem parte de grupos de reflexão tais como a Rand Corporation, e não por um verdadeira oposição.

No meu artigo de Novembro, escrevi sobre a figura fictícia dos filmes de James Bond com o nome de SPECTRE, que é conhecido pelo seu carácter internacional, lançando estados-nação uns contra os outros numa falsa dialéctica, ao mesmo tempo que recebem o seu financiamento dos mercados negros globais. Verdadeiramente, a ficção modela-se à luz da realidade, e a realidade molda-se à imagem da ficção.




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