sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tyema Sanchez: "Onde estão os nossos homens?"

Por Jenice Armstrong

Enquanto Tyema Sanchez, de Northern Liberties (Filadélfia, EUA) se vestia, ela considerou cuidadosamente que bolsa levar. Dados os recentes tiroteios e furtos de bolsas, ela ponderou se deveria levar a sua bolsa Louis Vuitton com pequenas tiras.

Devido às circunstâncias, talvez fosse melhor levar a imitação marrom Marshalls com tiras longas que circulam o seu peito e deixam as suas mãos livres.  Melhor ainda, talvez a coisa mais inteligente seria não levar de todo bolso algum, e colocar o seu dinheiro no seu sutiã. Tudo seria melhor que circular pelas estradas com o que foi qualificado como o "bilhete da morte".

As mulheres por toda a cidade estão a ter conversas semelhantes entre si, à medida que Filadélfia cambaleia para fora de mais um roubo/homicídio. O último ocorreu no Domingo de manhã à medida que duas mulheres saíam do clube nocturno Tropical Heat (...) depois duma noite de karaoke. Dois homens em hoodies confrontaram as mulheres por volta das 2:35 da madrugada, roubaram as suas bolsas, dispararam contra elas, matando Melissa Thomas, de 29 anos, e ferindo a sua amiga.

E tudo isto por causa duma maldita bolsa. Sanchez, uma assistente administrativa, afirma:

Ela desistiu mas mesmo assim foi morta. Eram 2:40 de manhã. Ela está a sair do bar. Por volta das duas da manhã muito provavelmente elas não têm assim tanto dinheiro com elas.

Com a sua voz carregada de frustração, Tyema diz ainda:

Onde estão os nossos homens? Porque é que eles não nos estão a proteger? Os homens estão a falhar connosco. Sinto como se nós não estivéssemos a ser protegidas.

Tal como muitas de nós, ela está bastante enraivecida com o que tem estado a acontecer, no entanto ela [Sanchez] está a converter a sua raiva em acção ao tentar alcançar as mulheres locais, apelando para que elas se reúnam com ela, por volta das 9 da manhã, no local onde Melissa foi assassinada como forma de apelar aos oficias da cidade que as protegam. A demonstração recebeu o nome de "Handbags 4 Peace" ["Bolsas pela Paz"]. Mannwell Glenn, consultor político que está a aconselhar Sanchez sobre o evento de Sábado, afirmou:

Este evento centra-se na declaração das mulheres de que já chega. Quando as mulheres ficam zangadas, elas tomam passos para resolver a questão.

Ele ressalvou que o antigo código das ruas, que os ladrões não devem causar danos físicos às mulheres e às crianças, já não é mais seguido. Profundamente enojado com isso, Glenn acrescentou que, "Esta é uma nova geração, e eles não fazem ideia nenhuma."

Segundo a polícia, nos últimos dois meses três mulheres foram baleadas por ladrões que queriam o que elas tinham nos bolsos. Na Quinta-Feira um homem foi baleado quando perseguia homens que haviam roubado a carteira da sua namorada.

Escrevendo numa página do Facebook para um grupo de defesa que ela fundou no ano passado (com o nome de Pink Soldiers), Sanchez escreveu:

Eu não me deveria vestir de manhã com medo de que o meu bolso venha a ser um bilhete para a morte.

No dia 19 de Janeiro, Amber Long, de 26 anos, foi fatalmente baleada depois de se recusar a entregar o seu "bilhete da morte". Por volta das 10:30 da noite, ela e a sua mãe caminhavam  na direcção do carro quando foram abordadas por dois homens. Um dos homens estendeu a mão para bolsa da Amber enquanto o outro estendeu a sua para a carteira da sua mãe. Amber levou um tiro no peito feito com uma arma de pequeno calibre, e 45 minutos depois foi declarada morta. A bolsa que ela trazia consigo havia sido comprada nesse dia por 14 dólares.

Michelle Martin, cuja escola "Urban Racing" está a pouca distância do local onde Amber foi mortalmente baleada e que, para além de ter parado de andar com uma bolsa, guarda o seu dinheiro e a sua identificação no bolso de trás, afirmou:

Por vezes ficamos com a ideia de que andamos com um alvo em nós. Será que eles pensam que nós andamos por todo o lado com milhares de dólares? Eu não ando. Nós temos maquilhagem e temos lenços. Eu não entendo o que eles pensam que nós temos nas nossas bolsas que vale tanto dinheiro para eles.

No incidente de Quinta-Feira em cima mencionado, um homem de 24 anos e a sua namorada de 23 anos tinham acabado de sair da sua casa, na "26th Street" perto da "Lehigh Avenue", por volta das 11:53, quando um ladrão agarrou na bolsa da mulher. Quando o namorado o perseguiu, um segundo homem disparou sobre o seu peito. Ele já recebeu, no entanto, alta do "Temple University Hospital".

No seguimento do que tem estado a acontecer, Sanchez parou de andar com o seu iPad e o seu portátil (...) com medo que ambos sejam roubados. Mas no Sábado, ela espera que a demonstração traga mulheres usando as suas malas, até as de marca.

A bolsa faz parte dos nossos acessórios. Como uma mãe, eu levo comigo os medicamentos da minha filha, tudo o que é dela, os seus brinquedos e tudo o que ela precisa para superar o dia. E, honestamente, se alguém me roubar a bolsa, tudo o que levarão é uma mala cheia de contas.

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Comentário de Vox Day:

Mas o que foi que aconteceu com todas aquelas mulheres fortes e independentes que são iguais aos homens? É sempre divertido observar a forma como as pretensões femininas de igualdade desaparecem mal o perigo se faz presente. Há já 40 anos que os homens são atacados com propaganda que lhes diz que esses códigos estão ultrapassados. Eles foram ensinados deste a creche que os homens e as mulheres são exactamente iguais, logo, as mulheres não se podem admirar quando os homens param de tratá-las com luvas, e começam a atacá-las tal como eles atacam outros homens.

Para além disso, elas não se podem surpreender quando os homens não fazem qualquer tipo de esforço para as proteger ou correm riscos para as defender.

Se tu queres a minha protecção, então tens que estar pronta para admitir que não és igual a mim, que não estás ao mesmo nível que eu. Para além disso, tens que subscrever aos tais códigos do passado.

As pessoas não podem apelar para aquilo que não existe. Os homens não falharam perante as mulheres, as mulheres é que rejeitaram os códigos antigos e a protecção masculina associada a esses códigos sem levarem em conta as consequências.

Resumindo: a mulher moderna quer desfrutar dos benefícios da "liberdade" sem levar em conta a responsabilidade associada a essa "liberdade". 

Se a mulher moderna realmente subscreve a noção de que os papéis sociais associados aos sexos são "construções sociais" (e, historicamente, um dos papéis sociais atribuídos aos homens era o de garantir a segurança das mulheres), então elas não se podem espantar quando a sociedade "constrói" um novo papel social para o homem, papel esse onde o homem já não tem responsabilidade nenhuma perante as mulheres.

E Mannwell Glenn está errado quando diz que "Esta é uma nova geração, e eles não fazem ideia nenhuma"; pelo contrário. Os homens sabem exactamente o que fazem, e o que estão a fazer é a agir de uma forma menos masculina (isto é, menos protectora) porque foi-lhes dito que havia uma relação entre a masculinidade e o estupro.





3 comentários:

  1. to nem, eu que nun vou morrer por feminixxta ...

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  2. Triste, mas realmente é uma consequencia natural dessas mudanças marxistas que trazem sempre um resultado totalmente divergente do que prometem

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  3. É como diz aquela frase: "O cavalheirismo nada mais é que a parte do machismo que é conveniente às mulheres". Essa tal Tyema Sanchez deveria se perguntar porque as feminazis vociferaram com tanto ódio ao dizer que um homem que age com cavalheirismo e proteção em relação a uma mulher é "machista", pois se julga superior a ela.

    Não queriam igualdade? Pois a tem agora, e isso inclui o tratamento igualitário inclusive nas fatalidades.

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