sábado, 11 de agosto de 2012

O homem feminista

Existe um curioso grupo de homens que gravita em torno das páginas e blogues feministas virtualmente concordando com tudo o que as feminazis alegam em relação à "opressão" que sofrem no mundo ocidental. Estes homens cantam do mesmo hinário que as feministas e, juntamente com elas, apontam o dedo acusador aos MRAs (Men's Rights Activist).

Estes homens, normalmente conhecidos por "manginas" (que é união do termo "man" com "vagina"), são normalmente muito vocais nas críticas que lançam às iniciativas que os MRAs fazem na defesa dos direitos dos homens - e dos bebés em gestação - e nos ataques que eles [os MRAs] lançam ao feminazismo.

As feministas normalmente alegram-se por ver homens nas suas fileiras, provavelmente aceitando a noção de que estes homens realmente pactuam com a sua misandria. As duas histórias que se seguem podem levantar um bocado do véu por trás da atitude dos "homens feministas".


Será que todos os homens feministas são predadores sexuais, pedófilos e violadores?

Começo a pensar que todos aqueles que se identificam como "homens feministas", e certamente aqueles que fazem dessa identidade a sua carreira, deveriam ser colocados em alguma lista de vigia do FBI.

Hugo Schwyzer é o mais recente mangina a ser exposto como alguém incapaz de mantê-lo dentro das calças - pelo menos quando mulheres vulneráveis se encontram disponíveis para um macho beta. Ter relações sexuais com as estudantes normalmente seria qualificado de ponto alto do emprego, pelo menos segundo os meus olhos anti-feministas. Mas quando o homem que tem sexo com as estudantes subscreve a noção de que "as estruturas de poder tornam o consentimento impossível", e outras coisas igualmente idiotas, então as suas acções são as de um violador confesso.

Como parte do seu papel como um mangina a tempo inteiro, Hugo esteve, de modo entusiástico, a organizar as jovens fêmeas para que estas tomassem parte nas "marchas das vadias". Mais um benefício do emprego, sem dúvida. [Logo isto deveria levantar suspeitas em relação aos seus propósitos.]

Isto é assustadoramente remanescente do comportamento de outro homem feminista de renomeDavid Futrelle - e do seu uso da bloguesfera como forma dissimulada de arranjar "encontros" com as suas leitoras - algumas sendo claramente vulneráveis, perturbadas mentalmente ou mesmo menores.

Este é o homem que qualificou a fantasia dum adulto a violar um rapaz de "terna e erótica", e que passou a maior parte do início da sua carreira como apologista da violação estatutária e alguém que negava acusações de abuso sexual de crianças.

Isto também traz a nossa memória o blogueiro infame Kyle Payne, que usou a sua identidade de homem feminista de renome como forma de arranjar um emprego como conselheiro estudantil - e subsequentemente, filmar-se a ele mesmo enquanto violava uma das suas alunas que se encontrava desmaiada (numa altura em que ele ainda não conseguia ter encontros românticos). O fervoroso activista anti-pornografia está agora de volta à prisão por posse de pornografia infantil durante o período em que se encontrava em liberdade preventiva.

Há já algum tempo que se sabia desconfiava que o feminismo masculino era apenas uma estratégia de acasalamento dos machos ómega sexualmente frustrados. Se a isto adicionarmos o ódio que estes homens brancos e de classe média nutrem por si mesmos, temos aí uma receita para tragédias em potência.

Fonte


Kyle Payne Explica Como Usou da Sua Identidade de "Homem Feminista" Para Abusar Sexualmente de Mulheres e Crianças

Provavelmente vocês lembram-se do Kyle Payne. Antes de David Futrelle adoptar a sua personalidade ‘Manboobz’, Kyle provavelmente era o mais famoso blogueiro reconhecido como "homem feminista." Ele tornou-se ainda mais famoso, ou infame, quando, durante o tempo em que ele trabalhava como conselheiro estudantil, ter sido condenado judicialmente por ter fotografado os seios duma jovem mulher (quando ela se encontrava inconsciente e ao seu "cuidado"). Presumivelmente, ele molestou-a mas não há evidências disto.

O seu papel de conselheiro estudantil a vítimas de abuso sexual foi em larga medida adquirido através da reputação cuidadosamente construída como um "homem feminista" cibernético.

De modo mais ou menos surpreendente, passar algum tempo na prisão por ter abusado sexualmente duma rapariga ao seu "cuidado" não preveniu Kyle de voltar à sua posição de blogueiro pró-feminista e activista anti-pornografia imediatamente após ter sido libertado da prisão. No entanto, a sua carreira de blogueiro pareceu chegar ao fim quando ele foi apanhado em flagrante pela segunda vez - mas desta vez na posse de pornografia infantil - enquanto se encontrava em liberdade condicional. Sem dúvidas que isto foi o fim, certo?

Errado. Kyle está de volta.

Escusado será dizer isto, mas ele é um mangina diferente. Ele mudou. Desta vez, o seu feminismo é mesmo a sério. Agora é que é mesmo a sério! Por exemplo, ele agora foi capaz de contar uma história reprimida do modo como ele foi sexualmente abusado quando era criança, e como isto inexoravelmente e fatalmente transformou-o em alguém abusa sexualmente de crianças desmaiadas. Como se sabe, todos os rapazes que foram sexualmente abusados mais tarde tornam-se eles mesmos abusadores. É mais ou menos como ser mordido por um vampiro ou por um lobisomem.

Embora alguns possam considerar o segundo regresso aos dias de blogueiro pró-feminista como ligeiramente ofensivo, pelo menos ele foi forçado a admitir publicamente que o seu feminismo anterior era uma farsa. De facto, ele levou a cabo um importante serviço público ao explicar de modo detalhado como os predadores sexuais e os pedófilos exploram a identidade de "homem feminista" como forma de se envolverem em situações onde eles podem mais facilmente abusar de jovens mulheres que se encontram emocionalmente vulneráveis.

É importante levar estes incidentes em conta como forma de entender outros "homens feministas" e proteger as vidas de mulheres vulneráveis:

O meu trabalho contra a violência sexual e a minha reputação como um "bonzinho" pró-feminista cumpriram dois propósitos inter-relacionados:

1) Fui capaz de explorar a coragem que testemunhei entre outros sobreviventes, e tomá-la como minha coragem também (em vez de lidar com as minhas próprias experiências de abuso sexual);

2) Distraí-me da vergonha de fantasiar as mulheres como objectos sexuais, e no caso da minha vítima, agi em conformidade com essas fantasias.

Não é coincidência o facto de ter estado presente em dois eventos feministas anti-pornografia (em Boston e Austin), ter estabelecido uma presença online como blogueiro pró-feminista e anti-pornografia, e ter-me tornado num ávido fá da atletismo feminino, durante os 19 meses que passaram entre a altura que cometi a minha ofensa e o momento em que fui condenado pelos tribunais.

O meu envolvimento com o feminismo não foi uma charada total, mas uma larga parte do mesmo foi um serviço que fiz a mim mesmo ao mesmo tempo que explorava a confiança que tinha adquirido por parte dos outros. Eu tinha uma ideia bem clara da forma como queria que a minha história fosse contada, e como tal, tentei controlar a narrativa.

Claro que a verdadeira questão é: como é que alguém pode esperar que tal história faça algum sentido? Um homem que se aproveita sexualmente das mulheres, que objectifica as mulheres e as raparigas através da pornografia online, mas que ao mesmo tempo se preocupa muito com o feminismo? Tal homem é um hipócrita, um mentiroso e uma bomba relógio. Gostaria de ter tido a coragem de revelar as minhas próprias incoerências, lidar com estas contradições extremas nos meus valores, e demonstrar algum tipo de integridade.


Resumindo: dois homens feministas usaram da confiança que as feministas lhes tinham disponibilizado para abusar sexualmente das mesmas mulheres que haviam depositado neles a sua confiança. Pior ainda, esta exploração não foi só de mulheres mas também de menores - embora esta última tenha sido (supostamente) apenas e só pela internet.

Mas, num sinal claro da credulidade quase infantil das feministas, pelo menos um destes mesmos homens feministas voltou para o seu lugar de "homem feminista", e, aparentemente, as feministas receberam-no de braços abertos. As feministas estão tão desesperadas pela aprovação masculina que não têm problemas em aceitar pedófilos, violadores e predadores sexuais no seio meio, desde que estes homens se identifiquem como "feministas".

Claro que os motivos que levam a elite feminista a "perdoar" este tipo de homens feministas são bem mais sinistros. Da forma como as coisas estão, mesmo que estes "homens feministas" voltem a abusar de mulheres vulneráveis (o mais provável), isso apenas reforçará a sua semântica em torno da "maldade inata" do homem. De qualquer das formas, a elite feminista dificilmente será prejudicada pelas suas acções uma vez que estes predadores aparentemente escolhem mulheres mais abaixo da hierarquia (e não as líderes).

Por outro lado, se estes homens se "emendarem" e lutarem lado a lado com as feministas contra o que eles definem como "machismo", o seu movimento ideológico ganha mais "respeitabilidade" e as acusações de misandria são resvaladas apontado para os homens nas suas fileiras: "Como é que nós feministas podemos odiar os homens se temos homens a lutar ao nosso lado pelos mesmos objectivos?"

De qualquer forma, o que importa retirar destas histórias é a forma como alguns homens feministas se podem envolver no activismo feminista, não porque acreditam genuinamente nos seus princípios, mas sim como forma de estar perto de mulheres que, de outro modo, dificilmente teriam acesso.

Em Portugal temos pelo menos um "homem feminista" envolvido no activismo feminista, mas dele falaremos mais tarde.


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