domingo, 6 de março de 2011

Feminismo: o propósito do imaginado colectivo suprime felicidade individual

Eu pus "colectivo" no título do post porque as feministas gostam de propagar a ilusão de que as mulheres no geral subscrevem ao seu ódio ao casamento. Mas é falso. As feministas são uma minoria entre as mulheres, tal como os homossexuais são uma minoria na população.

O que se passa é que as pessoas que subscrevem aos ataques que ambos os grupos fazem ao casamento e à família são bem mais numerosos e eles controlam os meios de difusão de informação no mundo ocidental. Devido a esse poder mediático, eles conseguem passar a ilusão de que "somos muitos" mas é falso. São, foram e hão-de ser sempre uma minoria.



Há uns dias atrás um contacto do Facebook pôs à disposição o vídeo que se vê neste post. Na altura comentei:
As pessoas pensam que o resultado do feminismo é algo que elas não contavam, mas isto é falso. O propósito do feminismo (bem como o do marxismo cultural) é a destruição do casamento. Nesse ponto, elas estão a ser bem sucedidas.

Portanto, o feminismo não está a falhar. Pelo contrário; o mesmo está a ser bem sucedido se levarmos em conta o seu plano inicial.

A pessoa que enviou o vídeo fez um comentário bastante interessante e relevante:
Eu acho que muitas raparigas que se identificam como "feministas" são como a rapariga mostrada neste vídeo: pessoas que seguem as ideias bonitas que lhes são apresentadas, ignorantes das implicações reais do que alegam.

Mas os arquitectos do feminismo não só estavam bem cientes das implicações, como ansiavam por elas. Veja-se esta citação de Simone de Beauvoir, uma das feministas mais relevantes no princípio do movimento:
  • "Nenhum mulher deveria ser autorizada a ficar em casa e cuidar dos filhos. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se tal opção existir, demasiadas mulheres vão segui-la."
Dito de outra forma, as mulheres devem ser prevenidas de fazer o que lhes dá *felicidade* como *indivíduos*, porque ao fazê-lo, elas afastam-se do *poder* político e económico no *colectivo*.

Isto é basicamente o que acontece com todas as formas de marxismo, do qual o feminismo é meramente uma variação. Como acontece sempre, o marxismo identifica um grupo (ex: o proletariado) como o "oprimido", e justifica a sua falta de poder como resultado das acções de outro grupo (a "burguesia"). Isto, claro, baseado num desequilíbrio de poder (muitas vezes imaginário) entre os dois grupos.

A solução marxista para esta alegada opressão passa sempre por uma luta de classes onde os "oprimidos" roubam o poder aos "opressores" até que os "opressores" são destruídos e os "oprimidos" reinam. (Isto é o que os marxistas chamam de "igualdade".)

Ou "justiça social".
Se isto melhora a vida dos "oprimidos" é irrelevante. Tudo o que importa para os marxistas é que os "oprimidos" passem a ter o controlo sobre o equilíbrio de poder sobre os "opressores"

Seria um sucesso enorme para o feminismo se as mulheres, como grupo, tivessem todo o poder político e económico, mesmo que as mulheres, individualmente, se encontrassem terrivelmente tristes, solitárias, usadas e abusadas, vazias e à beira do suicídio.

Como o casamento e a família são obstáculos para a dominação feminista, estas instituições tem que ser destruídas, mesmo que seja num casamento e no meio da sua família que a maioria das mulheres se sinta feliz.

Claro que o que as feministas ingénuas e os arquitectos do feminismo não entendem é o mesmo que os marxistas não entendem:

  • Ao tomarem posse de todo o poder e de todos os recursos económicos, eles plantam as sementes da sua própria destruição ao destruírem a fonte da riqueza (e desde logo, a própria sociedade que eles tentam conquistar), deixando-a à mercê de sociedades mais saudáveis que não partilham desta ideologia auto-destrutiva.

O vídeo fez uma alusão a este ponto quando falou na imigração, perto do fim.

Basicamente o que o feminismo (e o marxismo cultural no geral faz) é convidar a sua própria subjugação a ideologias baseadas nas instituições que o feminismo destruiu: família e casamento.

Na Europa o avanço do marxismo cultural está a destruir as taxas de natalidade, e os muçulmanos estão rapidamente a preencher o vazio. Nos EUA a imigração está a tornar algumas zonas totalmente fora do controlo. Há dias li num blog que 2 em cada 3 novos nascimentos no Texas pertence a um não-caucasiano. Isto significa que enquanto que a sociedade ocidental comete suicídio ao não se reproduzir (obrigado, feministas!), os imigrantes reproduzem-se de forma explosiva, preparando o caminho para o seu domínio demográfico.

A ironia disto é que muitos destes grupos que as feministas pensavam que seriam úteis para avançar com o marxismo cultural possuem visões da mulher e do casamento que contradiz o que as feministas alegam.

Resumindo, as feministas estão a fazer buracos no seu próprio barco....em alto mar.

Claro que do ponto de vista espiritual, tudo se resume a uma coisa: Cristianismo.

Os marxistas tentam destruir o Cristianismo como forma de atingir outra coisa (sociedade utópica comunista) sem se aperceberem que a destruição do Cristianismo é o final das coisas. Não para eles, mas para os demónios por trás da ideologia marxista cultural.

Dito de outra forma, o que os marxistas consideram um passo rumo a algo melhor, aos olhos do demónios, é o tal mundo melhor (um mundo sem Cristianismo). Claro que os marxistas, sendo materialistas, não aceitam que estão a ser usados, mas isso já é uma coisa que só a morte (ou a conversão) os pode ensinar.

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